terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A minha cidade

Amarante


A cidade que adotei ou será que foi ela que me adotou a mim? 

Faz amanhã 7 anos que eu e o meu marido e na altura a minha filha mais velha (a mais nova já nasceu cá) viemos numa aventura programada para uma aldeia perdida no meio da serra onde se avista a Sra da Graça (Mondim de basto), a Serra do Marão, entre o Tâmega e o Olo quando digo a alguém que vim de Lisboa para aqui toda a gente me diz que não sou normal, a maioria das pessoas faz o percurso contrário. 

Não vou dizer que às vezes não tenho saudade da agitação da cidade, das luzes e até do cheiro das ruas de Lisboa por incrível que pareça mas foi a escolha acertada. As minhas filhas podem brincar mais à vontade,ter uma infância mais descontraída,  fartam-se de brincar na rua, no verão apanham bastante sol, ar puro, conhecem os animais, sabem de onde vem a comida que pomos na mesa e mais importante de tudo são muito felizes!

O cheiro dos pinheiros, dos eucaliptos que se sente quando damos um passeio, o relógio da igreja que nos diz que horas são, o cantar dos galos e acima de tudo o silêncio e a paz que se sente é reconfortante. Não moramos na cidade, temos de andar uns km para ir trabalhar mas na cidade também e aqui temos a vantagem de não haver filas intermináveis de trânsito, só esse factor é muito importante e parecendo que não de manhã não ter de stressar por chegar a horas ao trabalho é muito bom.

Digam lá se Amarante não é bonita numa manhã de nevoeiro mas já com o sol a espreitar...
 


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